Mais expostos ao coronavírus, caminhoneiros, motoristas de coletivos e portuários serão vacinados. Professor virá na terceira etapa
A segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe começa nesta quinta-feira (16) e traz como principal novidade a inclusão de caminhoneiros, motoristas de transportes coletivo e trabalhadores portuários ao grupo prioritário, que ainda nesta etapa integra doentes crônicos e profissionais das forças de segurança e salvamento.
As três categorias foram incluídas porque, prestando serviços essenciais, estão mais expostas ao coronavírus. Apesar de não ter eficácia contra a COVID-19, esta vacina auxilia os profissionais de saúde a excluírem o diagnóstico da gripe, já que as duas enfermidades apresentam sintomas parecidos, permitindo chegar mais rapidamente à identificação do coronavírus. Outra vantagem é reduzir a procura pelos serviços de saúde.
Desta vez, os professores ficaram para a terceira fase da campanha, de 9 a 22 de maio, já que as aulas estão suspensas. “Como todas as escolas estão com as atividades paralisadas, optamos por priorizar na próxima fase da campanha aqueles profissionais que atuam nos portos, no transporte de cargas, motoristas de transporte coletivo, expostos diariamente porque estão na linha de frente, prestando serviços essenciais”, destacou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
A terceira fase da vacinação contra a gripe ainda inclui: crianças de 6 meses a menores de 6 anos; grávidas; mães no pós-parto; população indígena; pessoas acima de 55 anos; e pessoas com deficiência. Neste ano, o Ministério da Saúde antecipou o início da campanha de abril para março, para proteger os públicos prioritários contra os vírus mais comuns da gripe. A primeira fase começou no dia 23 de março e incluiu os idosos com 60 anos ou mais e os trabalhadores da saúde.
A meta da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe é vacinar pelo menos 90% de cada um desses grupos até 22 de maio. De acordo com o Ministério da Saúde, todos os estados foram abastecidos. No ano passado, o país registrou 5.800 casos e 1.122 óbitos pelos três tipos de influenza. A vacina, composta por vírus inativado, protege contra os três vírus que mais circularam no Hemisfério Sul no ano passado: Influenza A (H1N1), Influenza B e o subtipo da Influenza A (H3N2).
Fonte: Estado de Minas